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Tipo imóvel:
Designação:
Ermida de Santo António (Não existe na atualidade)
Outras designações:
Capela de São Ivo*?

Descrição:
A primitiva ermida de Santo António foi inaugurada no decorrer do ano de 1650 na "devesa onde se faz a feira de Vila Nova". É provável que a sua fundação partisse da atuação da Confraria de Santo António porque é esta mesma entidade que solicitou à Diocese de Braga autorização para se benzer este templo, a qual foi concedida em 8 de junho de 1650. Através da consulta do seu processo de fundação, sabe-se que a sua dotação foi estabelecida entre os anos de 1649 e 1650 por algumas famílias residentes nos lugares/paróquias vizinhas. Um século depois, como não apresentava condições nem dignidade para continuar a prestar o culto, acabou demolida, para no seu lugar se erguer um outro templo religioso dedicado também ele a Santo António. Foi, provavelmente, nesta ermida que nasceram as Festas Antoninas, embora muito diferentes das atuais.
Cronologia:
1649-08-29; 1649-08-29; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; Sebastião Gonçalves, viúvo, morador em Vila Nova, oferece um alqueire de pão meado, pela medida grande meia rasa de pão meado, por ano, da leira situada na Agra da Igreja, para a fábrica da capela de Santo António.

1649-08-31; 1649-08-31; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; Francisco Manuel e sua mulher Madalena Antónia, moradores no lugar da Cruz (Requião), oferecem meia rasa de pão meado para a fábrica da ermida de Santo António, por ano, da Devsa do Monte das Lagoas.

1650-01-20; 1650-01-20; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; Pedro Ferreira e sua mulher Maria Rebela, moradores em Santa Maria Madalena de Vila Nova, oferecem meia rasa de pão terçado, do seu Campo da Terleira, situado na mesma freguesia onde habitam, para a fábrica da ermida de Santo António.

1650-01-21; 1650-01-21; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; Belchior Correia e sua mulher Ângela Moreira de Figueiredo, moradores da Quinta do Paço, oferecem dois alqueires de pão meado, de uma leira no Campo de Souto, à fábrica da ermida de Santo António.

1650-01-24; 1650-01-24; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; Belchior Carvalho e sua mulher Isabel Esteves, moradores no lugar da Maia, freguesia de São Tiago de Antas, oferecem meia rasa de pão meado, da Devesa de fora, na saída do Casal da Maia, à fábrica da ermida de Santo António.

1650-01-24; 1650-01-24; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; João Luís e sua mulher Maria Simões, do lugar da Quinta (São Tiago de Antas), oferecem um quarto de pão meado, da Leira do Picoto, à ermida de Santo António.

1650-02-05; 1650-02-05; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; Simão Carvalho e sua mulher Maria Gonçalves, do lugar do Carvalho (Mouquim), oferecem um alqueire de pão meado, da leira situada na agra da Igreja, à ermida de Santo António.

1650-05-20; 1650-05-20; Idade Moderna; Século XVII; Dotação; António Gomes, morador em Vila Nova de Famalicão, oferece uma rasa de pão meado, do cortelho que foi de Maria Duarte, à ermida de Santo António.

1650-06-08; 1650-06-08; Idade Moderna; Século XVII; Segundo este documento: "O Doutor Francisco Pereira Salgado, Governador, Provisor e Vigário Geral de Braga ordena a João de Araújo Borges [Bosques?] que passe os papéis para o Registo Geral da Corte de Braga, pertencentes à fábrica da ermida de Santo António da Granja, sita na devesa onde se faz a feira de Vila Nova de Famalicão".

1650-06-08; 1650-06-08; Idade Moderna; Século XVII; Benção; Segundo este documento: "O Governador, Provisor a Vigário Geral de Braga, Doutor Francisco Pereira Salgado, pelo Cabido Sede Vacante, dá autorização ao abade de Vila Nova de Famalicão para benzer a ermida de Santo António, segundo a forma do Ritual Romano".

1650-06-08; 1650-06-08; Idade Moderna; Século XVII; Obrigação e doação que fizeram os moradores e devotos a confraria de Santo António, sita na devesa da feira de Vila Nova de Famalicão, da freguesia de Santa Maria Madalena de Vila Nova de Famalicão, da freguesia de São Martinho de Brufe, da de Requião, da de Mouquim e da de São Tiago de Antas.

1650-06-13; 1650-06-13; Idade Moderna; Século XVII; Inauguração; Registo de entrada na Cúria Bracarense de todos os documentos de dotação da Capela de Santo António e são, ainda, passados avulsos para o livro do Registo Geral; Data provável da inauguração da capela; O pároco Manuel de Oliveira informa as autoridades diocesanas que a capela está pronta e suficientemente preparada de alfaias para a realização de atos litúrgicos.

1765; 1770; Idade Moderna; Século XVIII; Demolição; Segundo Maria de Fátima Castro, em 1767 foi celebrado o contrato de adjudicação da obra de construção de uma nova capela. Perante este facto, conjeturalmente, pode-se balizar a demolição deste imóvel entre as referidas datas (1765-1770).

Épocas:
Unidade cultural:
Gabinete do Património Cultural
Número:
GPC.0210C02C

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