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Tipo imóvel:
Engenho\Misto
Designação:
Azenha de São Marçal
Outras designações:
Moinho de São Marçal

Descrição:
O Moinho insere-se num grupo mais alargado de moinhos implantados nas margens do rio Pelhe, desde a nascente até à foz. Pensa-se que este tipo de engenho tenha sido introduzido na Península Ibérica na romanização, uma vez que eram já muito populares em Roma no século I d.C. Entre o século XII e o século XIII verificou-se uma franca expansão de moinhos em território nacional, motivada pelo clero e nobreza, tendo como objetivo a exploração dos recursos hídricos. A expansão da utilização deste tipo de engenhos prolongou-se por séculos. No século XVIII os rios do concelho dispunham de um número tão elevado de moinhos, azenhas e açudes, que permitiam o fornecimento a larga escala de farinha, não só local, mas também dos grandes centros, como Porto e Braga. No Inquérito Paroquial de 1758, foram contabilizadas mais de 37 instalações molinológicas, só no Rio Pelhe. O Moinho de S. Marçal encontra-se identificado neste Inquérito, pelo que contabiliza, pelo menos, 261 anos. Apesar da forte concorrência das grandes industrias, o Moleiro Joaquim de Sá (o último do Moinho de S. Marçal), continuou a exercer funções até à década de 1980. Em 2018 iniciam-se os trabalhos de reabilitação do engenho, cujo autor do pojeto é o arq. Bruno Matos, notório investigador da área molinológica.
Autorias:

Rogério Bruno Guimarães Matos Projeto\Reabilitação

Cronologia:
Construção; Construção; 1701-01-01; d.C; Atribuída; 1749-12-31; d.C; Atribuída; Século XVIII; Conjetural: É já referida nas Memórias Paroquiais de 1758.

Épocas:
Linha de água:
Natural\Rio\Pelhe; Encontra-se implantada na margem esquerda desta linha de água

Unidade cultural:
Gabinete do Património Cultural
Número:
GPC.1414C01

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