Bernardino da Costa e Sá

Bernardino da Costa e Sá nasceu no lugar do Reguengo (Cabeçudos) em 22 de março de 1843. Muito novo emigrou para o Brasil, onde fez imensa fortuna. Ao regressar a Portugal, fixou residência na Quinta do Penedo, em Santo Tirso. Casou com D. Joaquina da Costa e Sá. Foi vereador da Câmara de Santo Tirso. Investiu o seu dinheiro na compra de inúmeras propriedades agrícolas e casas de rendimento em diversas localidades do norte do país. Foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, tendo sido grande obreiro da construção do Hospital de Santo Tirso, da Instituição do Asilo Agrícola Conde de São Bento e do restauro e reconstrução do claustro do Mosteiro de Santo Bento. Em março de 1901 fixou residência na Quinta de Armental, no Louro, mandando construir, em frente, uma Escola primária. Em 1906 mandou construir, à sua custa, a torre da Igreja paroquial de Outiz, e em 1907, juntamente com a sua mulher oferece um cruzeiro à paróquia de Outiz. Foi membro do centro local do Partido Nacionalista em Vila Nova de Famalicão. Em 26 de abril de 1900, por Carta de Dom Carlos I, recebeu a Comenda da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, como reconhecimento oficial da sua benemerência e dedicação ao bem comum. Faleceu a 2 de dezembro de 1911, na sua Quinta de Armental, freguesia do Louro, sendo sepultado no cemitério paroquial de Outiz, em capela tumular que mandou construir.

1843-03-22; 1843-03-22; Século XIX; Nasce no lugar do Reguengo, freguesia de São Cristóvão de Cabeçudos, concelho de Vila Nova de Famalicão. Filho de Joaquim da Costa e de Maria Rosa.
1843-03-24; 1843-03-24; Século XIX; Foi batizado na Igreja paroquial de São Cristóvão de Cabeçudos, tendo como padrinhos seu irmão António e sua tia Ana.
1843; 1880; Século XIX; Emigrou muito novo para o Brasil, onde fez imensa fortuna. Em terras brasileiras travou conhecimento com o Conde de São Bento, grande benemérito de Santo Tirso, e com o seu sobrinho e sócio, Comendador José Luiz de Andrade, também de Santo Tirso. Esta relação foi talvez decisiva para, quando regressou a Portugal, Bernardino da Costa e Sá se instalasse na Quinta do Penedo, em Santo Tirso.
1880-02-05; 1889; Século XIX; Em 05 de fevereiro de 1880 toma posse como vereador substituto na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, tendo sido reeleito vereador e vice-presidente em 02 de janeiro de 1887, para o mandado de 1887-1889.
1891; 1891; Século XIX; Neste ano foi admitido como irmão da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, tendo sido um dos seus grandes beneméritos, ficando ligado à construção do Hospital e do Asilo Agrícola Conde de São Cosme (atualmente Escola Agrícola de Santo Tirso).
1898; 1898; Século XIX; Exerceu este cargo apenas durante alguns meses, já que desentendimentos internos o levariam a demitir-se, não sem antes aprovar os novos Estatutos desta Irmandade.
1900-04-26; 1900-04-26; Século XX; Recebeu, por carta de D. Carlos I, a Comenda da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, como reconhecimento oficial da sua benemerência e dedicação ao bem comum.
1901-03-01; 1901-03-31; Século XX; Em março de 1901 fixou residência na sua Quinta de Armental, no Louro.
1901-07-08; 1901-07-08; Século XX; Sofreu uma tentativa de assassinato através da implosão de uma bomba de dinamite na sua casa situada na rua Direita, em Santo Tirso.
1902; 1902; Século XX; Mandou construir, a expensas suas, uma escola primária na freguesia do Louro, em frente à sua Quinta de Armental.
1906; 1906; Século XX; Como reconhecimento dos valiosos serviços e contribuições para esta Irmandade.
1906; 1906; Século XX; Mandou construir a expensas suas esta torre sineira, que fora edificada à moda de Braga, ou seja, no topo da capela-mor.
1907-09-23; 1907-09-23; Século XX; Mandou erguer, juntamente com sua esposa, um cruzeiro, na freguesia de Outiz.
1911; 1911; Século XX; Neste ano adoece gravemente, e retira-se para a Póvoa de Varzim a conselho do seu médico, onde recupera.
1911-12-02; 1911-12-02; Século XX; Na sua Quinta de Armental, na freguesia do Louro, concelho de Vila Nova de Famalicão, sendo sepultado no cemitério paroquial de Outiz, que ele tinha escolhido para sua ultima morada, mandado construir um jazigo para si e para sua esposa.