Arthur Cupertino de Miranda nasceu na Quinta de Felgueiras, situada na freguesia do Louro, concelho de Vila Nova de Famalicão, a 15 de setembro de 1892, filho de Francisco Cupertino de Miranda (de Joane) e de Joaquina Nunes de Oliveira (do Louro), neto paterno de José Bento Pereira de Miranda e de Maria Joaquina Soares, e neto materno de Manuel José Rodrigues Nunes e de Lucrécia de Oliveira. A seguir à 1.ª Guerra Mundial e aproveitando uma conjuntura económica muito favorável no sector bancário, Arthur Cupertino de Miranda fundou, em maio de 1919, a Casa Bancária Cupertino de Miranda & Irmão Limitada. Em muito pouco tempo, o jovem banqueiro adquiriu as quotas dos seus sócios e procedeu a um aumento do capital. Nas décadas de vinte e trinta, a par com a atividade bancária, decidiu apostar na área do comércio do bacalhau e na fundação da Companhia Vidreira Nacional, juntamente com dois industriais vidreiros. No último dia do ano de 1942, ao transformar a sua Casa Bancária no Banco Português do Atlântico (BPA), inscreveu definitivamente o seu nome na história do sector bancário português. Em 1963 instituiu, juntamente com sua mulher Elzira Cupertino de Miranda (Elzira Celeste Maia de Sá), a Fundação Cupertino de Miranda, destinada a promover a educação, a cultura e a assistência social. A seguir à morte da sua mulher fixou residência em Lisboa, onde morreu em 13 de Julho de 1988.

1892-09-15; 1892-09-15; Século XIX; Nascimento; Nasceu na Quinta de Felgueiras, na freguesia do Louro, concelho de Vila Nova de Famalicão
1988-07-13; 1988-07-13; Século XX; Morte; Morreu na freguesia de São Sebastião da Pedreira, cidade de Lisboa.